começo de conversas sobre soltar as borboletas do estomago- cartas ao pai
Eu constantemente me perco em mim, é comum eu parar no meio do caminho e olhar para onde estou indo. Numa escalada, eu paro algumas varias vezes! dificilmente serei pega de surpresa por um gavião ou um ninho de pássaros ferozes e com fome, mas pode acontecer. Se acontece, eu me assunto, como se aquilo fosse me devorar, eu não confio que não. Escuto sobre deixar a musica tocar, fluir, mas é difícil de fato deixar. Eu entendo que talvez tenha precisado de controle durante muito tempo para poder viver como achei que deveria. Me assusto quando penso o que passei, ou imagino que tenha passado, eu não me lembro de quase nada, as marcas estão aqui, mas nem consigo vê-las direito. Eu sempre precisei assumir o controle, parece que sempre fui cobrada disso, eu precisava saber qual era o próximo passo, pq será? o medo de ser atacada por uma gavião. o desconhecido era cruel, batia em quem eu mais amava, botava em risco a vida dela, e a minha, mas eu não podia controlar, o que será que eu pensava?